2016-11-23

Autochthonous Forest Day

Today, in the Iberian Peninsula, the day of the Autochthonous Forest is celebrated. The Rowan (or mountain-ash) populates European mountains, between 1000m and 2000m of altitude. This is a magnificent specimen that, although small in height, marks the mountain by its fruits colour explosion.

Hoje celebra-se o Dia da Floresta Autóctone na Península Ibérica. A tramazeira é uma espécie verdadeiramente nossa, ocorrendo nas serras entre os 1000m e 2000m de altitude. Este é um exemplar magnífico que, embora de pequeno porte, marca a montanha pela explosão de côr dos seus frutos.
Rowan, tramazeira – Sorbus aucuparia L.
Serra da Cabreira, Portugal
2016, Novembro

2016-11-22

Sunbathing

With their bright red, fly agaric mushrooms strongly contrast with the green meadows or the dark soils of the woods.
Com o seu vermelho reluzente, os agários-das-moscas contrastam com o verde dos prados ou os solos escuros dos bosques. Outros nomes comuns para esta espécie são amanita mata-moscas, rosalgar, mata-bois ou frades-de-sapo.

Fly agaric / agários-das-moscas – Amanita muscaria

Serra da Cabreira, Portugal
2016, Novembro

2016-11-18

Secular

Two generations of oak trees, both far older than me and one far older than my grandparents, stand proud in the low land fields.
Duas gerações de carvalhos-alvarinhos, ambos bem mais velhos que eu próprio e um mais antigo que os meus avós, permanecem orgulhosos nos campos sob as montanhas.
Pedunculate oak / Carvalho-alvarinho  – Quercus robur
Serra da Cabreira, Portugal
2016, Novembro

2016-11-16

A pallet of colors

An abstract impression of the woods in their autumn’s colours.
Uma impressão abstracta das cores de Outono nos bosques.

Serra da Cabreira, Portugal
2016, Novembro

2016-11-14

Life wasted

While keeping this blog as a photographic journal, the main purpose of it is to celebrate life, in its most natural form. But I can also use it to raise awareness on how fragile life can be. I had caught a glimpse of a wolf in its natural habitat before. However, I never had the privilege of actually looking at one. I never though this first experience would be so dramatic and filled with this dreary felling of loss. While trekking with some friends in the magnificent Cabreira Mountains, one of us stumbled upon a carcass of a young and magnificent wolf. No wounds, no signs of starvation, just a life that stood still and started to decay. We all reached a more obvious hypothesis of poisoning. This is a forbidden but a common and very devastating practice of local people that disregard wildlife in determinant of their cattle (sometimes, just irrational fear and inherited cultural myths).
The beauty of this young wolf strikes me, even beyond its death. Its dense fur with its shades of brown colours, the massive size of its paws and length of its legs, the perfect form of its ears and its pointy nose, the long tail… Only the eyes, already distant in another world seemed wrong in the moment. This young’s wolf life is now wasted, stolen in some cruel and indifferent act of men.
Cultural habits, ignorance and the total disrespect for what truly brings value to this woods and mountains must change. And this change must occur before such value is lost… forever.

Enquanto mantenho este blog como um diário fotográfico, o seu maior propósito é celebrar a vida na sua forma mais natural. Mas também posso-o usar para gerar atenção para o quão frágil a vida pode ser. Eu já tinha visto um lobo, antes, de relance, no seu habitat natural. No entanto, nunca tinha tido o privilégio de poder olhar para um. Nunca pensei que esta primeira experiência pudesse ser tão dramática e preenchida de um tremendo sentimento de perda. Enquanto caminhava com uns amigos pela Serra da Cabreira, um de nós encontrou uma carcaça de um jovem lobo. Sem qualquer ferimento ou sinais de fome, apenas uma vida que parou ali e começou a decair. Todos chegámos à mais óbvia hipótese de um caso de envenenamento. Uma prática proibida mas comum e absolutamente devastadora por parte de populações locais que desrespeitam a vida selvagem em detrimento do seu gado (ou, às vezes, apenas por medos irracionais e mitos culturais herdados).
A beleza deste jovem lobo atingiu-me, mesmo além da sua morte. O seu pêlo denso, com os tons de terra, o tamanho maciço das suas patas, a forma perfeita das suas orelhas e um nariz pontiagudo, a longa cauda… Só os olhos, já distantes e num qualquer outro mundo, pareciam errados no momento. Esta jovem vida está agora desperdiçada, roubada num qualquer cruel e indiferente acto de homens.
Os hábitos culturais, a ignorância e o total desrespeito por aquilo que verdadeiramente traz valor às florestas e montanhas têm de mudar. E esta mudança tem de ocorrer antes que este valor esteja perdido… para sempre.

 Iberian wolf, lobo-ibérico – Canis lupus signatus
Serra da Cabreira, Portugal
2016, Novembro

2016-11-08

Mushroom’s everywhere

In this Minho’s region, and for this time of year, the variety of fungi species that populate moss and leaves filled grounds is tremendous.
Nesta região do Minho, e por esta altura do ano, há uma variedade tremenda de fungos a popular o solo coberto de musgos e folhas. Além de agárico-campestre, outros nomes populares para estes cogumelos são cacavinas, Cogumelo-das-burras, Febras, Seto-dos-lameiros.
Meadow mushroom, agárico-campestre (PT) – Agaricus campestres
Note: I may have mistaken it with the toxic Agaricus bresadolanus. Not only the mushrooms are still very small, only removing them from the ground and observing its buried base could allow a better identification.
Nota: Posso ter confundido este agárico comestível com a espécie tóxica Agaricus bresadolanus. Não só ainda são muito pequenos como apenas a remoção destes do solo e a observação da base poderia complementar a identificação

Vieira do Minho, Portugal
2016, Outubro