2015-01-17

Fragile spirits / espíritos frágeis



A fragile mushroom emerges from the ground, in the depths of Cabreira Mountain's valleys.

Um frágil cogumelo emerge do solo, num profundo vale da Serra da Cabreira.

 Mushroom from the / cogumelo da Família Entolomataceae – Entoloma

Vieira do Minho, Portugal
2014, Dezembro

2014-08-12

Slow-worm / Licranço


In Cabreira Mountains (North of Portugal), some trails remain forgotten by time and man. The autochthonous forest darkens a valley and creates and old habitat. Both flora and fauna invades the path, allowing its true inhabitants to enjoy a peaceful and rare form of peace. Here, a slow-worm enjoys some sunrays in a bed of moss. From men, an ancient myth hunts these animals: that they have a poisonous tale. In truth, their only defense is their capability of autotomy, losing their tale to distract their predators from their runaway.

Na Serra da Cabreira, alguns trilhos permanecem esquecidos pelo homem e pelo tempo. A floresta autóctone encobre um vale e cria um habitat antigo. Fauna e a flora invadem o caminho e permitem aos seus verdadeiros habitantes disfrutar de uma paz escassa e rara. Aqui, um licranço disfruta de alguns raios de Sol sob uma cama de musgo. Dos homens, um mito antigo persegue estes animais: que a sua cauda possui um espigão venenoso. Na realidade, a sua única defesa é a capacidade de autotomia, a de perder a cauda para que o seu predador se distraia da sua fuga.

Slow-worm / licranço – Anguis fragilis
Vieira do Minho, Portugal
2014, Agosto

2013-12-01

Fire salamander - perspective



This is an alternative perspective of the same fire-salamander as before.

Uma perspectiva alternativa da mesma salamandra-de-fogo anterior.


Sintra, Portugal
2013, Novembro

2013-11-17

Fire salamander / Salamandra-de-fogo



Salamander, such devilish animal this is. It’s bathed in ancient myths for its emerging from fires, engulfed in flames. Or even spread out fears from deadly poison for all those that drink water from wells were it slept.
Truth to be told, this poor thing just likes to hide in damp hollow logs and remains there undisturbed until someone throws the beast, unintendedly, towards the fire. The other myth has more reason as samandarin, a neurotoxic alkaloid, is a self-defense mechanism, with vivid yellowish warnings on dark bodies.
Left alone poses no threat and it’s a useful insect and worm devourer. Salamanders are an intricate part of Sintra and though they might be enjoying all the wood from fallen trees, many of them may end up crawling out of fires this Winter… running towards an even more deadly human.

Salamandras-de-fogo, ou salamandra-de-pintas-amarelas. Que animal demoníaco este, banhado em antigos mitos pela sua comum emergência de fogueiras, com o corpo envolto em chamas. Ou o disseminado medo de todos os que beberem a água de um poço habitado por uma delas morrerem envenenados.
Verdade seja dita, estes pobres “diabos” apenas gostam de recorrer a madeira oca e húmida como esconderijo, aí permanecendo até que alguém os atire, sem saber, para as chamas. O outro mito talvez tenha algum suporte racional, já que samandrina, um alcalóide neurotóxico, serve de mecanismo de autodefesa, devidamente marcado pelas suas manchas amarelas sobre um corpo negro.
Não importunado, não representa qualquer ameaça e são um útil devorador de insectos e vermes. As salamandras são intrínsecas de Sintra. E, embora, possam estar a apreciar a madeira de todas as árvores caídas, temo que, este Inverno, muitas acabem na fogueira, rastejando das chamas para sucumbir aos medos humanos.
 
  


Fire salamander / salamandra-de-fogo ou salamandra-de-pintas-amarelas – Salamandra-salamandra


Sintra, Portugal
2013, Novembro